top of page

coruja do mato (strix aluco) - comprimento (37-43 cm), envergadura (81-96 cm); nidifica em florestas, parques, terrenos agrícolas com árvores, preferindo árvores velhas de folha caduca (em especial carvalho antigos, etc., com buracos grandes); habitual em jardins e cidades, na vizinhança do homem, pode até pousar em edifícios e caçar roedores em redor de quintas e casas; sempre sedentária, raramente se movimenta mais que alguns quilómetros; nocturna; alimenta-se de pequenos roedores de insectos, que captura no solo, após uma paciente detecção a partir de um poiso; há referências a capturas em voo, mas deverá ser ocasional; nidifica em buracos, e aceita facilmente caixas-ninho se faltarem cavidades em árvores próximas; agressiva quando as crias, ainda cinzentas e em penugem, abandonam o ninho, podendo atacar ferozmente os intrusos.

identificação - coruja de dimensão média, e compacta, com asas largas e arredondadas, e cabeça grande e arredondada; voo directo, com batimentos relativamente rápidos; efectua "deslizes" longos e directos; cor de fundo varia entre castanho-arruivado e castanho-acinzentado; plumagem totalmente malhada, com finas riscas e manchas escuras; disco facial bastante homogéneo, em geral com limites negros e finos em cunha desde a fronte até ao bico; tem uma expressão "simpática", acentuada pelo "par extra de sobrancelhas" finas e esbranquiçadas, na parte anterior da coroa; olhos negros; (note-se que os olhos amarelos de algumas espécies, como o bufo-pequeno, podem parecer escuros à noite, quando encadeados, devido ao grande tamanho das pupilas.) escapulares delineadas por manchas brancas, com ar de "braços"; sem mancha pálida na face superior das primárias internas (cf. bufo-pequeno, coruja-do-nabal e coruja-cinzenta); cauda barrada de forma fina e indistinta. - juvenil reconhecido desde as primeiras semanas pelo branco na face e ausência de padrão facial. - var. no noroeste áfrica (mauritanica) é maior e mais escura, com barras mais largas nas partes inferiores; fase cinzenta.

voz - bastante vocal e sonora; o chamamento mais comum é o bem conhecido "kewick", estridente e repetitivo; existem variações mais intensas utilizadas como alarme; o canto é um ulular melancólico, cujo tom se assemelha ao de uma ocarina (pode ser imitado soprando-se nas mãos): primeiro uma nota prolongada que desce de tom no final, seguida por uma pausa de cerca de quatro segundos, após a qual é emitida uma nota súbita, rapidamente seguida por uma sucessão rápida de notas trémulas e finalizando com uma nota prolongada e descendente como a primeira - "huuuuuuh....... hu, hu'hu'hu'huuuuuuh"; a fêmea emite uma variação deste canto, mais rouca e lamuriosa (alegadamente também utilizada, raramente pelo macho); durante a corte, ambos os sexos emitem um "u'u'u'u'u'u'u'u'u'u'u'u.." grave e trémulo (o chamado "trinado xilofone"), audível apenas até cerca de 50 m; as crias pedem comida emitindo um "psee-ep" estridente.

in: guia de aves, lars svensson, assírio & alvim

Copyright © 2017-2023 by leos photos

  • Facebook Social Icon
  • Blogger Social Icon
  • Instagram Social Icon
bottom of page